quinta-feira, 15 de junho de 2017

IGREJA ADVENTISTA E TESTEMUNHAS DE JEOVÁ.



A história dos adventistas assim como a história da igreja Testemunhas de Jeová tem suas saídas vinculadas por volta de 1843, ainda que existiu movimentos anteriores a este período que se preocupavam com a iminente volta de Cristo. Temos a história de Russell e Jonas Wendell.

Russell  desanimado visita a IGREJA ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA.

 Ante a ineficácia de suas tentativas em converter 'infiéis'  às suas crenças, acabou por perder a fé na Bíblia. Contudo, não conseguiria fugir por muito tempo daquilo que parecia ser seu talento natural. Uma certa noite, no ano de 1869, um acontecimento deu novo impulso em sua vida. Caminhando pela rua de uma de suas lojas, ouviu o som de um canto, um hino religioso, o qual atraiu-lhe a atenção. De onde provinha? De um culto Adventista. O pregador nesta noite era o pastor Jonas Wendell. O próprio Russell descreve o encontro assim:
   "Como que por acaso, certa noite visitei uma sala poeirenta e mal-iluminada, onde eu ouvira dizer que se realizavam cultos religiosos, para ver se o punhado de pessoas que se reunia ali tinha algo mais sensato a oferecer do que as crenças das grandes religiões. Ali, pela primeira vez, ouvi algo sobre os conceitos dos Adventistas [Igreja Cristã do Advento], sendo o Sr. Jonas Wendell o pregador...Assim, reconheço estar endividado com os adventistas e com outras denominações. Embora a exposição bíblica feita por ele não fosse inteiramente clara,... foi o suficiente, sob a orientação de Deus, para restaurar minha abalada fé na inspiração divina da Bíblia..., embora o Adventismo não me tenha ajudado em nenhuma verdade específica, ajudou-me grandemente a desaprender erros, e assim me preparou para a Verdade."
http://testemunha.orgfree.com/historia.htm#Datas

Vamos as medidas da história.



1387 - O cristianismo chega à Lituânia. Completa-se a evangelização de toda Europa.
http://salvacaoaoalcancedetodos.blogspot.com.br/2009/01/histria-da-igreja-parte-03.html

William Miller (1782-1849), um agricultor, converteu-se à Igreja Batista e começou a estudar intensamente a Bíblia. Utilizando uma Bíblia e um material de estudo de textos bíblicos conhecido como Concordância de Cruden, conclui que o Santuário descrito na profecia de Daniel 8:14 referia-se à Terra e a purificação do mesmo ao retorno de Jesus. Fazendo uso de um método de interpretação de profecias bíblicas conhecido como princípio dia-ano (Números 14:34; Ezequiel 4:6), concluiu que as "2300 tardes e manhãs" referidas, iniciavam-se em 457 a.C e se cumpriam entre março de 1843 e março de 1844. Como o fato não ocorreu (a volta de Jesus), o retorno aos estudos sobre o assunto gerou uma compreensão mais acurada. Samuel S. Snow, ministro protestante milerita, concluiu que a purificação do santuário descrita na profecia ocorreria de acordo com o calendário judaico dos caraítas em 22 de outubro de 1844.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_da_Igreja_Adventista_do_S%C3%A9timo_Dia

1871- George Storrs rompe com o próprio movimento que criou, a União da Vida e do Advento. Por volta desta época Russell faria contato com ele e absorveria diversos de seus conceitos, entre eles, a mortalidade da alma e a ressurreição terrestre.
http://testemunha.orgfree.com/historia.htm#Datas





1877- É lançado o livro Three Worlds [Três Mundos], de autoria de Nelson Barbour, com apoio de Russell. O livro proclama a esperança do arrebatamento celestial dos 'fieis' para 1878. Russel publica The Object and Manner of Our Lord's Return [O Objeto e Maneira da Volta de nosso Senhor].
 O ano de 1877 assistiu à fusão dos grupos de Pittsburgh - liderado por Russell - e de Rochester - liderado por Barbour.  Os dois, com a cooperação de outro associado de Barbour - John Paton -  iniciaram um trabalho de divulgação ombro-a-ombro, o qual se materializou na obra Three Worlds [Três Mundos], da autoria de Barbour, mas com o apoio intelectual e financeiro de Russell, o qual, também neste ano, publicaria o panfleto The Object and Manner of Our Lord's Return [O Objeto e Maneira da Volta de nosso Senhor].  Além disso, ele  passou a aparecer como co-editor da publicação Herald of the Morning [Arauto da Manhã], ao lado de Barbour e  Paton.  Todavia, esta seria uma união que duraria pouco.

 A esta altura, é útil reconstituir a trajetória de Nelson Barbour, posto que fora ele que, por assim dizer, "passara o bastão" da escatologia a Charles Russell. Como já vimos, ele fizera parte do movimento millerista, tendo dele se afastado após o fiasco de 1844.  De modo que, desapontado, passou a buscar outros alvos em  sua vida. Viajou para a Austrália, onde trabalhou por algum tempo como mineiro. Em 1859, durante uma viagem marítima para os E.U.A. - como que não resistisse à sua inclinação natural - começou a reler as profecias bíblicas e pensou ter descoberto o erro de Miller, ou seja, o ponto de partida  para a contagem dos  "dias" da profecia de Daniel estaria errado em 30 anos. A data correta para a volta de Jesus Cristo seria 1874, e não 1844. Chegando a Londres em 1860, visitou a biblioteca do Museu de Londres e, lá, encontrou a obra Horae Apocalypticae e, nela, uma tabela com os cálculos do Reverendo Christophen Bowen, os quais levariam ao ano de 1874 como aquele que marcaria os 6.000 anos de criação do homem. Isto só reforçou as convicções de Barbour, no sentido de que seus cálculos, agora sim, seriam os corretos. Indiferente aos sucessivos fracassos daqueles que o antecederam, ele começou a divulgar seus achados, a partir de 1868 - época em que o jovem Russell vagava sem fé, um ano antes de assistir o sermão do pastor Jonas Wendell, o qual mudaria sua vida,  e dois anos antes dele  formar seu grupo de estudos.
 Barbour publicou, então, diversos panfletos sobre sua teoria, incluindo o Evidences for the Coming of the Lord in 1873 [Evidências da Vinda do Senhor em 1873] , publicado em 1870, até o lançamento de uma publicação mensal, The Midnight Cry [O Grito da Meia-noite], em 1873, ou seja, apenas cerca de um ano antes da tão esperada data. Só que, assim como foi para William Miller e muitos que o antecederam, a chegada de 1874 nada trouxe, além de desapontamento. Todavia, o obstinado Barbour não se daria por vencido. Valendo-se da forma com que Benjamin Wilson vertia a palavra parousia (Mateus 24 : 37,39), referindo-se a Jesus Cristo, por "presença", e não "vinda", Barbour insistiu na correção de seus cálculos, não abrindo mão da data de 1874, mas mudando apenas a forma com que Cristo retornaria - invisivelmente. Deste modo - sustentava ele - Cristo já estava "presente" desde 1874. Convicto da veracidade de tal evento, ao mesmo espetacular  e, paradoxalmente, despercebido pelo mundo inteiro,  no ano seguinte, 1875, Barbour mudaria o nome de sua publicação The Midnight Cry [O Grito da Meia-noite] para outro mais apropriado, Herald of the Morning [Arauto da manhã], o mesmo que - no ano de 1876 - chegaria às mãos de Russell e motivaria o encontro entre os dois. Não se pode negar que, vistas por este ângulo, as coisas ficariam mais  convenientes, afinal, uma presença "invisível" é algo difícil de se atestar ou contestar...
   Um dos pontos que o livro de Barbour destacava era que o ano de 1878 seria marcado pelo arrebatamento  dos 'santos' ao céu. Quando tais esperanças não se materializaram, ocorreu o primeiro cisma no ministério de Russell, com muitos deixando o movimento. Ao passo que Russell permanecia  apegado à teoria da 'invisibilidade' - adotada após o fiasco de 1874 -  este novo desapontamento exerceria sobre Barbour um efeito análogo ao que William  Miller experimentara 34 anos antes. Não era de supreender que fôsse assim, já que se tratava da quinta desilusão religiosa em sua vida - 3 delas no seu tempo de millerista e 2 consigo próprio - coisa pela qual Russell, mais jovem e  menos experiente,  não passara. De modo que foi impelido em outras direções. Isto não tardou a produzir discordâncias doutrinais francas e abertas entre eles, o que culminaria com o rompimento da parceria.
No ano de 1879 - em meio a uma troca de acusações - Russell retirou-se oficialmente da sociedade , acompanhado de Paton, com o qual também romperia, tempos depois.  Agora o então 'pastor' Russell achava-se financeira e mentalmente pronto para lançar as bases de seu próprio movimento, por meio da criação de um  periódico - Zion´s Watch Tower and Herald of Christ´s Presence [Torre de Vigia de Sião e Arauto da Presença de Cristo], datado de Julho de 1879. Esta publicação, anos à frente, passaria a se chamar simplesmente WatchTower [A Sentinela], a literatura mais popular das Testemunhas de Jeová. Cinco anos depois, Russell, registraria oficialmente a Zion´s Watch Tower Tract Society [Sociedade Torre de Vigia de Tratados de Sião] , na Pensilvânia. Esta corresponde atualmente à Watchtower Bible and Tract Society [Torre de Vigia de Bíblias e Tratados], em Brooklyn, New York, além da sede na Pensilvânia.
http://testemunha.orgfree.com/historia.htm#Datas
 A maioria dos adeptos de religiões fundamentadas na escatologia - entre elas, as Testemunhas de Jeová - não está familiarizada com os complexos cálculos envolvidos nas especulações proféticas que foram ensinadas a defender como verdade divinamente revelada. Ainda assim, estas pessoas mostram-se credulamente dispostas a defender o resultado de tais cálculos, a despeito de sua pouca  familiariedade com eles e da ausência de evidências claras que lhes dêem sustentação.  Este, indubitavelmente, tem sido o caso dos atuais defensores da cronologia de Russell, ou do que restou dela. É muito raro encontrar, nestes dias, uma Testemunha de Jeová que saiba explicar os fundamentos da cronologia dele - hoje totalmente alterada por seus sucessores. De fato, as datas de 1799 e 1874 não têm mais hoje qualquer significado no movimento. Da antiga tríade, apenas uma - 1914 - restou, provavelmente por aquele ano ter assistido a eclosão da I Guerra Mundial, algo, sem dúvida, notável, porém bem diferente do que se esperava. Do contrário, certamente teria naufragado - como tantas outras - no mar das previsões fracassadas.   O ano de 1914 não trouxe Jesus Cristo nas nuvens nem o arrebatamento da igreja nem o Armagedom. Trouxe, isto sim, 4 anos de conflito armado, em lugar dos 1000 anos de paz que prometera.
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Quanto a data 1387 afirmando que completa-se a evangelização da Europa, esta é a convicção do historiador, este deve ter se baseado em algum aspecto, dentro de sua visão da história, ou no aspecto geográfico.

Em uma árvore geralmente alguns galhos se secam, e mudam seu aspecto, e finalmente morrem depois de algum tempo por se separarem do tronco que as alimentou.  Quando estudamos a história
religiosa, não importa o segmento, sempre encontraremos novos lideres que preferem agir de maneira independente, acreditam que fariam melhor. Conheci pessoas em empresas, que acreditavam liderar a empresa de forma mais dinâmica que as pessoas anterior a elas. Mas o tempo revela o escondido, e se apercebem de seu erro.
Quando temos  espirito de liderança, vigiar deve ser nossa maior urgência. O  salmista apresenta que Deus colocou pessoas especificas  parar  estar na Sua  presença, e hoje  não é diferente.
"Bem-aventurado aquele a quem tu escolhes, e fazes chegar a ti, para que habite em teus átrios; nós seremos fartos da bondade da tua casa e do teu santo templo." (Salmos 65 : 4)
Mas só existe Um; que pode fazer  alguém estar habilitado para entrar nos átrios de Deus,
"Tendo, pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus," (Hebreus 10 : 19)
Não são os méritos de carreira, ou geoecológicos que fará você um líder aceito, mas pelos méritos daquele que deu seu sangue pelos remidos.

Assim nem tudo que esta separado, é isolado.

Deus seja com todos.