quarta-feira, 25 de maio de 2016

A QUESTÃO DAS INVESTIDURAS.

O ESTADO X O PODER RELIGIOSO.

O assunto tratado neste espaço visa comparar algumas mudanças significativas na história do cristianismo, apesar de não existir uma igualdade nas ocorrências, estas foram fundamentais para o desenvolvimento de ambos grupos.  Quando nosso calendário marcava o ano 1076 contou com um evento no qual Henrique IV, tenta regular o poder do clero Católico, mas apesar de seu empenho não obteve sucesso.  Este evento ficou conhecido como a QUESTÃO DA INVESTIDURA.










                                                A questão das Investiduras foi um confronto que ocorreu no Século XI entre o Estado e a Igreja.
Esta última, que por sua vez, pretendia cessar a influência do poder temporal sobre a Igreja, e além disso, firmar o seu poder sobre os governantes cristãos. Os primeiros personagens desse conflito foi o papa Gregório VII e o imperador Henrique IV , do Sacro Império Romano Germânico.

O Papado, influenciado nas ideias da Ordem de Cluny, retirou dos imperadores a vantagem de indicar o pontífice, e logo criou o Colégio dos Cardeais, que teria como função eleger o papa.

Em 1073, Gregório VII foi eleito e começou a aplicar novas medidas, como a instituição do celibato dos sacerdotes, e a proibição do imperador conceder a investidura leiga. O imperador Henrique IV, irritado com o comportamento do papa, passou a considerar o pontífice deposto 1076, e em contrapartida foi excomungado por Gregório VII.
A Questão das Investiduras foi definitivamente solucionada no ano de 1122, com a Concordata de Worms, um tratado assinado pelo papa Calixto III e pelo imperador Henrique V, que afirmava que a investidura espiritual dos bispos pertencia ao papa, porém, o bispo deveria assegurar ser leal ao imperador, ao assumir o poder do território de um bispado.
Fonte: http://www.colegioweb.com.br/igreja-e-o-sacro-imperio/a-questao-das-investiduras-1076-1122.html#ixzz45yGxBEau

Depois de 1076 anos um poder tomou a postura de desvincular, um poder de outro, assim também ocorreria na linha abaixo.

 
 
Batalha de Covadonga: 722 d.C. Pelágio, rei das Astúrias, inicia o movimento de Reconquista Cristã, ao derrotar os invasores muçulmanos. Mas a guerra para expulsão dos árabes da península Ibérica seria longa e penosa, durando mais de 700 anos. A Batalha de Covadonga foi a primeira grande vitória das forças militares Cristãs na Hispânia a seguir à invasão árabe em 711. Uma década depois, provavelmente no verão de 722, a vitória de Covadonga assegurou a sobrevivência da soberania Cristã no Norte da Península Ibérica, e é considerada por muitos autores como o início da Reconquista.
http://www.cluny.com.br/?page_id=119

Em 1844 ocorreu um acontecimento de profunda significação histórica e religiosa. Foi a emissão, pelo governo Turco-Otomano, de um documento que ficou conhecido mundialmente como o "Édito de Tolerância". Por este documento o governo Turco-Otomano "tomaria medidas efetivas para evitar, daí por diante, qualquer intolerância religiosa"(1). Este evento permitiu que os judeus voltassem à Terra Santa.
O Édito de Tolerância, foi datado de 21 de março de 1844, no equinócio da primavera, no primeiro dia de Nisan do calendário judaico, exatamente 2300 anos depois do decreto do rei Artaxerxes para a reconstrução de Jerusalém. Este decreto antigo, também foi editado no equinócio da primavera, no primeiro dia de Nisan.

https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20080206062234AAy3mk2

Com certeza, o mundo parece estar controlado por um poder que limita cada passo da sociedade com o passar dos séculos. Sobem e descem homens do nível máximo secular, ou religioso, contudo  as medidas parecem dizer: Deus esta no controle de todas as coisas.